2/20/2007

Quando falo com o meu botão..
Fica tudo mais confuso, um indeterminável número de porquês..
Sigo nomes de ruas apertadas e escuras. Escancaram-se janelas, trancam-se portas, outras não. Caminho em circuito fechado, situo-me em espirais que se abraçam freneticamente .. e cumulativamente desenha-se o corpo a lápis de carvão.. o tamanho das suas pernas e das suas mãos, o volume dos seus braços, a largura da anca.. a liberdade do traço.. do relevo.. despidas de constragimentos..
Segredava-lhe o seu nome e a arte nova de penetra-la, de atrevessa-la..
O meu botão entra facilmente em delírio.. o seu remoinho de gestos e de contradições.. a sua graciosidade e delicadeza com que se refere ao ponto mais perto onde tudo é concebido.. respiração sempre suspensa.. gosto de ti tresloucado
Eu e o meu botão temos grandes reuniões com poucas conclusões, confesso. Mas é uma boa companhia, temos partilhado bons e maus momentos. Que posso eu contar mais sobre o meu botão foi escolhido a dedo. Contasse por aí que é a minha cara. E se o que contam por aí é verdade.. não levem a mal não é defeito é feitio..

Um comentário:

July Divine disse...
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