2/20/2007

Quando falo com o meu botão..
Fica tudo mais confuso, um indeterminável número de porquês..
Sigo nomes de ruas apertadas e escuras. Escancaram-se janelas, trancam-se portas, outras não. Caminho em circuito fechado, situo-me em espirais que se abraçam freneticamente .. e cumulativamente desenha-se o corpo a lápis de carvão.. o tamanho das suas pernas e das suas mãos, o volume dos seus braços, a largura da anca.. a liberdade do traço.. do relevo.. despidas de constragimentos..
Segredava-lhe o seu nome e a arte nova de penetra-la, de atrevessa-la..
O meu botão entra facilmente em delírio.. o seu remoinho de gestos e de contradições.. a sua graciosidade e delicadeza com que se refere ao ponto mais perto onde tudo é concebido.. respiração sempre suspensa.. gosto de ti tresloucado
Eu e o meu botão temos grandes reuniões com poucas conclusões, confesso. Mas é uma boa companhia, temos partilhado bons e maus momentos. Que posso eu contar mais sobre o meu botão foi escolhido a dedo. Contasse por aí que é a minha cara. E se o que contam por aí é verdade.. não levem a mal não é defeito é feitio..

2/17/2007

Estas borboletas fazem o Amor no ar...
espreguiçam se pelos céus

esvoaçam os seus delicados corpos

em eufóricas danças tribais

convocam o tempo e o espaço

.

e toca se a essência

.

lambe se o ser

.

misturo me na tua substância .
perdoa-me o cliché,

mas hoje é ele que faz sentido..

a distância cura as pequenas paixões,


mas incendeia os grandes amores.

2/15/2007

Não sei bem por onde começar, devo confessar que tenho sentido uma enorme dificuldade por onde devo começar. Estes dias têm sido um ponto de exclamação para mim. Simplesmente não sei o que se passa com o que me envolve. Queima. Ás vezes não. Engole. E acordo feto. Tenho-me sentido assim. Sinto- me a dar em doida, quero res pi ra r
Deste modo, decidi que não vou começar.
mão, por favor.

2/13/2007

faz sol dentro de mim...

Eu vou*



2/06/2007

"Não toques nos objectos imediatos
A harmonia queima
Por mais leve que seja um bule ou uma chávena
São loucos os objectos
Uma jarra com um crisantemo transparente
tem um tremor do oculto
É terrível no escuro
Mesmo o seu nome, só o medo o pode dizer
A boca fica em chaga "


:)