10/17/2006
Um Deus sem umbigo
Hoje o tempo dói.
Tenho a minha alma inquieta...de novo...os demónios interiores..sei que não matam...mas moem...
Pedi-te para me guardares na tua mão..
Confiei-te tudo o que me pertencia..
Larguei-me em ti de olhos fechados..
Recordo como me voavas, pousavas... sossegavas...
Dói a ausência de ti nas palavras que escrevo..
O teu corpo era Deus. O meu Deus.
A tua existência alimentava-me a boca ..o coração.
Partilho, agora, a minha Praça com estes milhares de fantasmas que me interrompem o sentido .. o equilibrio..sem capacidade de acção autónoma..
Tudo em mim foi silenciado..
HEi...tu aí...
como escrevo um grito?!!
Dói estar longe de ti.
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