12/19/2007
11/10/2007
10/30/2007
faço de conta que não te observo a olhar o céu coberto de pôr de sol.
enquanto se faz noite expandes o teu avesso.vejo te levantar os pés da Terra e seguir para outro Mundo.Em transe.
trincas o ar com os teus voos de danças orientais.fechas os olhos e és livre sentes o Cosmo bater asas. nasce borboletas por todo o teu sitio. eu vi.eu senti.agitam se num ferveroso movimento trémulo.prontas a rebentar.e és cristal puro.poderia guardar te num pequeno vidro opaco.caberias.escolheria snifar te para toda a vida se pudesse.
. e os verbos enrolam se fora de horas. vou perdendo a vez.vais ficando mais longe.segues viagem. vou perdendo te a vista...........................................................
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10/23/2007
10/14/2007
10/02/2007
8/27/2007
8/21/2007
8/17/2007
In my heart, I accept my perfect Being.I accept that the joy that I have intended is already in my life.I accept that love I have prayed for is already within me.I accept that the peace I have asked for is already my reality.I accept that the abundance I have sought already fills my life.In my truth, I accept my perfect Being.I take responsibility for my own creations,And all things that are within my life.I acknowledge the power of Spirit that is within me,And know that all things are as they should be.In my wisdom, I accept my perfect Being.My lessons have been carefully chosen by my Self,And now I walk through them in full experience.My path takes me on a sacred journey with divine purpose.My experiences become part of All That Is.In my knowingness, I accept my perfect Being.In this moment, I sit in my golden chairAnd know that I Am an angel of light.I look upon the golden tray - the gift of Spirit -And know that all of my desires already have been fulfilled.In love for my Self, I accept my perfect Being.I cast no judgment or burdens upon my Self.I accept that everything in my past was given in love.I accept that everything in this moment comes from love. I accept that everything in my future will result in greater love.In my Being, I accept my perfection. And so it is.
8/10/2007
7/29/2007
o toque traspassa a carne e apoderasse do inato
e do meu Umbigo saem raízes que se entrançam às tuas
salto por elas entre elas e vou chegando
vou entrando no teu Jardim.
e dançamos em voltas cânticos de dialecto próprio
escurecemos a pele com terra quente molhada
e quando o Universo sossega
sustentas as tuas mãos no meu ventre
com o corpo estendido sob as minhas pernas
coberto de luz lunar..
mariposas a florir arco-íris no céu da boca
e do meu Umbigo saem raízes que se entrançam às tuas
salto por elas entre elas e vou chegando
vou entrando no teu Jardim.
e dançamos em voltas cânticos de dialecto próprio
escurecemos a pele com terra quente molhada
e quando o Universo sossega
sustentas as tuas mãos no meu ventre
com o corpo estendido sob as minhas pernas
coberto de luz lunar..
mariposas a florir arco-íris no céu da boca
7/23/2007
7/18/2007
7/15/2007
7/09/2007
7/03/2007
6/23/2007
dois corpos diferentes de todos os outros
com sentidos diferentes,
respostas, interacções e palpações próprias.
E
na especificidade do seu lugar
a partilha
de algo particular e irrepetível:
dois corpos diferentes de todos os outros
este é o meu corpo e este. o teu.
ambos
em inter-acção em inter-mutação
ilimitadas possibilidades
de começos e de fins
e fica tudo em aberto, e tudo continua..
com sentidos diferentes,
respostas, interacções e palpações próprias.
E
na especificidade do seu lugar
a partilha
de algo particular e irrepetível:
dois corpos diferentes de todos os outros
este é o meu corpo e este. o teu.
ambos
em inter-acção em inter-mutação
ilimitadas possibilidades
de começos e de fins
e fica tudo em aberto, e tudo continua..
6/22/2007
6/02/2007
Tenho à janela
Uma velha cornucópia
Cheia de alfazema
E orquídeas da etiópia
Tenho um transistor ao pé da cama
Com sons de harpas e oboés
E cantigas de outras terras
Que percorri de lés-a-lés
Tenho uma lamparina
Que trouxe das arábias
Para te amar à luz do azeite
Num kama-sutra de noites sábias
Tenho junto ao psyché
Um grande cachimbo d'água
Que sentados no canapé
Fumamos ao cair da mágoa
Tenho um astrolábio
Que me deram beduínos
Para medir no firmamento
Os teus olhos astralinos
Vem vem à minha casa
Rebolar na cama e no jardim
Acender a ignomínia
E a má língua do código pasquim
Que nos condena numa alínea
A ter sexo de querubim
Bairro do Oriente Rui Veloso
5/21/2007
5/18/2007
4/30/2007
O teu espaço inundou-me
ocupou-se de cada forma do meu corpo
Tropeçou em mim e espalhou-me em ti
entornou-se alma das duas nos desertos de nós
o desenho dos nossos ângulos a unirem a pertencerem
de forma inata..
surgimos como a perfeita conjuntura do verbo Amar
entro te e imprimo-me de fora para dentro de ti
e tu repetes..
ocupou-se de cada forma do meu corpo
Tropeçou em mim e espalhou-me em ti
entornou-se alma das duas nos desertos de nós
o desenho dos nossos ângulos a unirem a pertencerem
de forma inata..
surgimos como a perfeita conjuntura do verbo Amar
entro te e imprimo-me de fora para dentro de ti
e tu repetes..
4/20/2007
4/17/2007
4/02/2007
A linguagem consegue ser tão preversa ao ponto de levar os sentidos a tropeçar e a cair em quartinhos escuros with no way out. É tão fácil para ti apontar-me e descreveres corrosivamente sobre o que não sou capaz. Como é forte o teu verbo. Faz despoletar bolinhas gigantescas de tristeza, aqui dentro, que me engole espaçadamente, entre pausas verticais, para que não te escape nada sobre as minhas fraquezas. Sufoca-me essa tua necessidade do imediato, das fronteiras de limite, da diversa gama de sinalização que criaste para mim.. só para mim.
És sublime na correção, sim senhor, palmas e bravo..bis.. para as tuas fantásticas demonstrações, interpretações e convocações.
agora que temos o nosso mundo.. seco de ar com chão de ventres inférteis..
És sublime na correção, sim senhor, palmas e bravo..bis.. para as tuas fantásticas demonstrações, interpretações e convocações.
agora que temos o nosso mundo.. seco de ar com chão de ventres inférteis..
3/13/2007
Message in the bottle
Enfrento milhares de possibilidades, quando me vejo reflectida nelas pergunto-me frequentemente porque raio sofro de tantas diferentes partidas. Quem sou eu que não me entendo. Que por mais que me dispa nunca me alcanço nua.
Sinto tanto peso sobre mim porque não me entendo porque não chego ao sítio que me pertence.
Quero renascer. Voltar para o conforto uterino... boiar no liquido amniótico outra vez.
P.S. To Be Continued
Sinto tanto peso sobre mim porque não me entendo porque não chego ao sítio que me pertence.
Quero renascer. Voltar para o conforto uterino... boiar no liquido amniótico outra vez.
P.S. To Be Continued
3/05/2007
2/20/2007
Quando falo com o meu botão..
Fica tudo mais confuso, um indeterminável número de porquês..
Sigo nomes de ruas apertadas e escuras. Escancaram-se janelas, trancam-se portas, outras não. Caminho em circuito fechado, situo-me em espirais que se abraçam freneticamente .. e cumulativamente desenha-se o corpo a lápis de carvão.. o tamanho das suas pernas e das suas mãos, o volume dos seus braços, a largura da anca.. a liberdade do traço.. do relevo.. despidas de constragimentos..
Segredava-lhe o seu nome e a arte nova de penetra-la, de atrevessa-la..
O meu botão entra facilmente em delírio.. o seu remoinho de gestos e de contradições.. a sua graciosidade e delicadeza com que se refere ao ponto mais perto onde tudo é concebido.. respiração sempre suspensa.. gosto de ti tresloucado
Eu e o meu botão temos grandes reuniões com poucas conclusões, confesso. Mas é uma boa companhia, temos partilhado bons e maus momentos. Que posso eu contar mais sobre o meu botão foi escolhido a dedo. Contasse por aí que é a minha cara. E se o que contam por aí é verdade.. não levem a mal não é defeito é feitio..
Fica tudo mais confuso, um indeterminável número de porquês..
Sigo nomes de ruas apertadas e escuras. Escancaram-se janelas, trancam-se portas, outras não. Caminho em circuito fechado, situo-me em espirais que se abraçam freneticamente .. e cumulativamente desenha-se o corpo a lápis de carvão.. o tamanho das suas pernas e das suas mãos, o volume dos seus braços, a largura da anca.. a liberdade do traço.. do relevo.. despidas de constragimentos..
Segredava-lhe o seu nome e a arte nova de penetra-la, de atrevessa-la..
O meu botão entra facilmente em delírio.. o seu remoinho de gestos e de contradições.. a sua graciosidade e delicadeza com que se refere ao ponto mais perto onde tudo é concebido.. respiração sempre suspensa.. gosto de ti tresloucado
Eu e o meu botão temos grandes reuniões com poucas conclusões, confesso. Mas é uma boa companhia, temos partilhado bons e maus momentos. Que posso eu contar mais sobre o meu botão foi escolhido a dedo. Contasse por aí que é a minha cara. E se o que contam por aí é verdade.. não levem a mal não é defeito é feitio..
2/17/2007
2/15/2007
Não sei bem por onde começar, devo confessar que tenho sentido uma enorme dificuldade por onde devo começar. Estes dias têm sido um ponto de exclamação para mim. Simplesmente não sei o que se passa com o que me envolve. Queima. Ás vezes não. Engole. E acordo feto. Tenho-me sentido assim. Sinto- me a dar em doida, quero res pi ra r
Deste modo, decidi que não vou começar.
mão, por favor.
2/13/2007
2/06/2007
1/22/2007
ISTO ASSIM
Era assim que se sabia, não a escrever, nem a pensar nisso, o circulo estava fechado, não havia como entrar, o dia seguinte anunciou a passagem, do que foi para o que se seguiria, uma linha a tracejado.
não se sabe para onde virar os olhos quando só a angustia é pura. A cama às mãos atada. Uma laranja sobre o tabuleiro da cozinha quase desiquilibrada uma paisagem. Nos quartos interditos as mãos vão encerrando nos bolsos. A beleza é um perigo, algo nefasto que conduz ao delírio. Tudo o que está a mais dói. sobretudo dói o doer da navalha. Chegar e não encontrar nada. Unicamente as coisas nos lugares exactos. Não há um sopro dentro de casa. Há uma coisa que se perdeu por descuido. Não vale de nada correr para nenhum lado. Entretanto o medo atravessa lentamente a sala. No meio o interior de tudo. À contra luz a pele fica anulada, projecta sombras, no brnco das paredes. as paredes suspendem esta casa como a cabeça agarra um corpo. Um truque de mágica.
Ficar por aqui eternamente mudo, é um destino. O mar bate muito ao longe. Todas as coisas foram feitas para serem desmembradas e depois reconstruidas. Entra aqui o artista com as suas mãos de prata. De natural tudo nos falta. Uma máquina empina-se e larga uivos. O artificial é um logro, um produto imaginativo. Somos feitos de um pó que se deixou de ser feito. Entretanto perdeu-se a palavra. Isto assim, mais vale escapar para o lugar onde seremos vistos. A traição que nos agarra pelas costas. A alegria breve.. O que ficou por dizer. Os dias felizes. Isto assim.
P. Paixão
não se sabe para onde virar os olhos quando só a angustia é pura. A cama às mãos atada. Uma laranja sobre o tabuleiro da cozinha quase desiquilibrada uma paisagem. Nos quartos interditos as mãos vão encerrando nos bolsos. A beleza é um perigo, algo nefasto que conduz ao delírio. Tudo o que está a mais dói. sobretudo dói o doer da navalha. Chegar e não encontrar nada. Unicamente as coisas nos lugares exactos. Não há um sopro dentro de casa. Há uma coisa que se perdeu por descuido. Não vale de nada correr para nenhum lado. Entretanto o medo atravessa lentamente a sala. No meio o interior de tudo. À contra luz a pele fica anulada, projecta sombras, no brnco das paredes. as paredes suspendem esta casa como a cabeça agarra um corpo. Um truque de mágica.
Ficar por aqui eternamente mudo, é um destino. O mar bate muito ao longe. Todas as coisas foram feitas para serem desmembradas e depois reconstruidas. Entra aqui o artista com as suas mãos de prata. De natural tudo nos falta. Uma máquina empina-se e larga uivos. O artificial é um logro, um produto imaginativo. Somos feitos de um pó que se deixou de ser feito. Entretanto perdeu-se a palavra. Isto assim, mais vale escapar para o lugar onde seremos vistos. A traição que nos agarra pelas costas. A alegria breve.. O que ficou por dizer. Os dias felizes. Isto assim.
P. Paixão
1/03/2007
Palavras para Que..
mais do que nunca apetece-me desistir de tudo e de todos. Amiga onde é que tu estás, estou cada vez mais só e desesperada.. eu sei... o discurso permanece o mesmo.. deves estar farta de me ouvir falar sobre o quento inutil sou e o quanto a minha vida é uma autentica merda, literalmente. nunca me empenhei tanto como este ano.. juro-te.. o desejo de sair desta cidade .. de estar longe desta gente ... deste mundo pequeno e tacanho é tão grande que ... já não sei faça.. nada corre bem.. estou cansada de ouvir dizer para sorrir que as coisas melhoram... foda-se mas ninguem percebe que comigo isso não resulta.. Amiga preciso de ti.. se soubesses o quanto sinto a tua falta.. o quanto és importante para mim e como dói estar longe de ti.. Ecónomia tive 6 .. a serio... acho que vou desistir.. não tenho forças para esta porcaria.. ´na verdade já nada me resta.. nem esperança de que tudo se pode resolver.. nem mesmo com um milagre.. quanto mais com o sorriso.
sinto me tão fragil... mais fragil que um daqueles copos de vidro comprados numa loja morroquina ou chinesa onde a garantia de qualquer produto acaba exactamente na hora em que é vendido... não sei que faça.. não encontro saída para tamanha tristeza..
sinto me tão fragil... mais fragil que um daqueles copos de vidro comprados numa loja morroquina ou chinesa onde a garantia de qualquer produto acaba exactamente na hora em que é vendido... não sei que faça.. não encontro saída para tamanha tristeza..
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